Que amor é esse? (Cap. II)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Passou um ano e tudo na mesma, meu sentimento estava mais calmo e dava para controlar. O sofrimento  me ensinou que às vezes é preciso esperar. Mas aconteceu a última coisa que eu esperava de Alex, na altura dos acontecimentos, ele começou a demonstrar um imenso carinho por mim, mas não de irmãos. Decidi que não dava pra esconder mais meu a mor por ele. Iria contar o sofrimento que eu tiveo o amando em segredo.`
À noite, o esperei em seu querto até ele voltar do trabalho, pensando e tentando advinhar qual seria sua reação. Desconhecia aquele lugar onde me encontrava. Anos atrás imaginava como seria seu quarto, pois nunca entrei nele desde que descobri que o amava, tinha medo dos meus sentimentos.
Como imaginava ele se surpreendeu ao me ver em seu quarto. Enfim, depois de anos em silêncio iria declarar-me para ele. Ao perceber minha presença de súbito:
-Julia?!
-Sim, sou eu. Chegou tarde hoje.
Ele, desconfiado e meio sem jeito, disse:
-É, tive um pequeno problema no trabalho. Nada sério... Mas... O que você faz aqui?
-Alex, depois de anos em silêncio, hoje vou fazer uma confissão pra você muito séria, mas que não pode mais ser adiada, porque a cada dia que passa a vida perde sentido pra mim.
Ele com certeza não entendeu nada.
-Mas que confissão é essa?
Procurei forças, porque tinha chegado o grande dia.
-Será que você nunca percebeu o jeito que eu te olhava? Por muito tempo eu tentei esconder esse sentimento que me destrói a cada dia e que me faz refém de mim mesma.
-Mas... julia, do que você está falando? Que sentimento te faz sofrer?
A conversa tornava-se cada vez mais difícil e mais próxima do "Eu te amo".
-O que eu sinto e que me faz refém é o amor, Alex. E não posso mais esconder isso de você. Ninguém sabe o que é se paixonar aos treze anos de idade por um irmão e sofrer calada por todo esse tempo. Não sabe quantas vezes eu me senti um monstro amando meu próprio irmão e tentando sentir raiva do laço fraternal que me afastava de você.
Alex parecia sem chão depois do que eu disse. Mas pra mim foi u alívio aquelas palavras terem, finalmente, saído de dentro de mim, tirando o peso de meu coração.
-Julia, eu nunca imaginei, nem se quer percebi o seu sentimento. Mas somos irmãos e eu também tenho que te confessar uma coisa que escondi por muito tempo.
-Você tem uma confissão a me fazer? Mas o que você pode ser mais importante do que meu amor por você?
-O meu amor por você, que nunca demosntrei por medo, achando que se você e nossos pais soubessem iriam me achar um monstro. Mas... Na verdade... Eu te amo. Tentei te esquecer nos braços de Ana, ma snão consegui,por isso terminei com ela. O que vamos fazer? Mesmo você sendo adotada ainda somos irmãos, principalmente para os nossos pais.
Fiquei calada por uns instantes, era como se eu tivesse perdido o chão. Porém, era real, Alex me amava.
-Meu Deus, isso foi tudo que eu sempre quis ouvir de você, mas o que vamos fazer para viver esse amor proibido? O que não podemos é desistir depois de tantos anos sofrendo.
-Claro, mas  como vamos fazer para vivermos esse amor?
-Vamos viver um amor em segredo, até conseguirmos tomar coragem e contar pra nossos pais.
E, então, aconteceu num impulso o que eu sempre sonhei. Rolou nosso primeiro beijo.
Depois de anos sofrendo, me tornei uma pessoa mais feliz.
Eu e alex nos encontrávamos em segredo, em um acahoeira todas as tardes. Estávamos vivendo um amor em segredo. Em casa, a situação tornava-se cada vez mais difícil. Como fazer para disfarçar um amor que a gente tinha um pelo outro? Se nossos pais descobrissem seria o fim.
Certo dia, em um fim de tarde, começava a sombra, a viração da noite e o tempo refrescava. Papai e mamãe chegaram do trabalho cansados e foram logo dizendo pra mim e Alex, estávamos sentados no sofá da sala, que iriam viajar a trabalho e passariam no máximo trêdias fora. Ficaríamos sozinhos em casa, com um riso no canto da boca. Esses três dias seria os mais felizes de nossa vida.
No outro dia viajaram pela manhã, deixando mil e uma recomendações. Esses três dias foram suficientes para matarmos asaudade desse amor. 
Senti na pele os impulsos da paixão. Fizemos amor loucamente como selvagens, como se fosse a última vez. Pelo contrário, teria tantas outras onde viveríamos coisas incríveis.

(Dalila Lima)

Que amor é esse? (Cap. I) Continuação

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012



Eram cinco da tarde, quando Alex chegou em casa com Ana, estava esperando os dois. Eles riam, de quê eu não sei, pareciam felizes. Ele, como sempre, me olhava com olhar misterioso, que até hoje, nunca consegui decifrar ou entender. Ana sentou-se ao meu lado e Alex subiu as escadas para o quarto. Provavelmente, iriam sair.

Devido aos acontecimentos, eu e Ana nos afastamos um pouco, na verdade, estávamos meio sem assunto, até que ela me perguntou:

-Você quer ir com a gente na casa de uns amigos?

Nesse momento, senti uma onda de ódio dentro de mim. Minha melhor amiga que passou a ser a noiva do meu irmão, irmão esse que eu queria para mim.

-Não. - Respondo friamente.

Saíram felizes, e eu, como sempre, fiquei sozinha com meus pensamentos.

Ana, dias atrás, era minha melhor amiga, hoje é noiva do meu irmão e por mais que seja duro dizer eu a odeio.

Não sabia mais o que estava sentindo, só sei que meu amor a cada dia crescia mais forte e o meu silêncio também. Toda vez que ele me abraçava, eu fechava os olhos e pensava que por uns instantes ele não era meu irmão. Queria ter Alex, mas não sabia como. Às vezes, cheguei a culpar-me e sentir raiva de mim mesma por sentir esse amor proibido.

Quando vi, estava completamente sem rumo. Ele era meu irmão, mas o que eu podia fazer se o meu coração queria muito mais que um laço fraternal?! Chorei todos os dias da minha vida, desde que descobri esse sentimento por ele. Tentava lavar o amor com as lágrimas, porém sabia que era inútil.

Pensava porquê isso estava acontecendo comigo, mas não encontrava a resposta. Meus pais nem percebiam minha existência, sempre ocupados com trabalho. Precisava dividir isso com alguém. Ana não podia ser, como que eu iria chegar e dizer para ela: "Olha, eu preciso te contar uma coisa, estou amando meu irmão que é seu noivo." Não dá!

Passaram-se alguns meses e chegou o dia do meu aniversário de quinze anos. Data essa que era para ser um dos dias mais felizes da minha vida, mas não tinha motivo para estar feliz.

Estávamos na sala em família, quando papai chegou com a mamãe com um jeito esquisito. Não sabia o porquê. Até que ele pegou nas minha mãos e pediu-me perdão. Continuei sem entender nada.Foi aí que descobri que eu era adotada. Não sabia se ficava triste ou alegra, porque sendo adotada, não seria irmã de Alex. Por outro lado, eles tinham me enganado.

Tudo mudou. A relação com os meus pais ficaram cada dia pior. Com Alex ficou tudo na mesma. Meses depois disso, Ana e Alex terminaram o noivado, por qual motivo não sei. Mas foi a melhor notícia que eu poderia ter. Convivi muito tempo com meu sofrimento, sem saber o que fazer. Só sei que perdia cada dia a vontade de viver.


(Dalila Lima)

Que amor é esse? (Cap. I)

"Desde sempre eu soube que não seria fácil entregar meu coração a um rapaz que eu tinha como um irmão mais velho."
Era uma noite estrelada, quando ele saiu de carro com os amigos. Fiquei na sacada olhando e contando as horas para ele chegar e pergunto-me: "Que amor é esse?"
Quando Alex chegou já era muito tarde. Ele despediu-se de uma garota aos beijos. Ver aquilo pra mim foi horrível, a maior sensação de que ele nunca seria meu. Sei que me viu olhando, quando estava entrando em casa. Entrei rapidamente para o meu quarto e deitei. Fingi que dormia. Ele abriu a porta do quarto e perguntou:
-Por que você me olha pela sacada? Toda vez que eu saio ou volto?
-Não iria conseguir dormir sem saber por onde meu irmão andava ou se estava bem.
Ele saiu fechando a porta, como sempre se afastando de mim.
A palavra irmão era a causadora do meu sofrimento. Cada vez que chamava Alex de irmão, sentia no meu coração que ele nunca seria mais que isso para mim. Mas por que o amo se somos irmãos?! Se o mesmo sangue que corre nas minha veias corre na dele também?! Sangue esse que ferve cada vez que ele se aproxima de mim.
Sonho com o dia em que ele possa ser meu, mas toda vez que penso que ele é meu irmão me sinto como um ser miserável.
Os dias passavam muito rápido. E eu, uma jovem de quatorze anos, deixava o tempo passar como se ele fosse eterno. Me sentia excluída do mundo, afastada dos meus amigos, às vezes o amor que sentia por ele me deixava com raiva do laço profundo que tinha entre a gente.
Definitivamente, eu já era louca por ele. Sentia um amor sem fronteiras. Vivia uma vida e um amor em segredo, sem que ninguém, até mesmo meus pais desconfiassem.
Alex, evidentemente, devia sentir tudo que tava acontecendo comigo. Mas continuava com seu olhar e nos seus gestos apenas uma respeitosa amizade de irmãos. E isto para mim não bastava. Queria muito mais que um olhar de irmão para irmã.
Em uma noite de quinta-feira, fomos a um jantar, na casa do tio Carlos. Só sabia que o motivo era especial, tal não sabia. E se soubesse o motivo não estaria presente para assistir ao noivado de Alex com a prima Ana, que era minha melhor amiga. Não podia sentir raiva dela. E ela será que sabia de meu amor por ele?
Essa resposta viria mais tarde, quando ela fosse percebendo aos poucos meu estranho amor por ele.

Que amor é esse? (Prólogo)


Alex nunca fez questão de demonstrar algum tipo de carinho por mim. Era como se ele tivesse medo de demonstrar seus sentimentos. Como se fôssemos estranhos. 
Vivíamos na mesma casa, porém nos falávamos pouco. Ele anda ocupado com os estudos. Desde cedo havia decidido que iria ser arquiteto. Lembro-me dos desenhos que ele fazia quando éramos crianças e penso: "Como as pessoas mudam!".
As vezes que saíamos juntos, ele sempre achava um jeito de levar algum amigo. Era como se ele tivesse medo de ficar a sós comigo. Nunca entendi bem esses estranho medo. Um vez estávamos na sala, sentados no sofá e ele perguntou-me:
- Julia, que tamanho você acha que tem seu coração?
- Não sei, Alex. Nunca tinha parado para pensar nisso. - Respondi.
-Cada coração é do tamanho da nossa mão fechada. - Disse Alex.
-Então ele é muito pequeno! - Exclamei.
-Nunca esqueça disso: ele pode ser pequeno, mas é feito sobre medida para guardar pessoas especiais.
Nunca esqueci disso. Esse momento ficou gravado em minha memória.


Dedicada a um amigo: Kaique Leal


(Dalila Lima)

O Mistério das três chaves - Detetive

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Claro que não ficou por isso mesmo. Maby estranhou muito aquelas meninas por serem pobres e ter aqueles colares de brilhantes, mas também por ter aparecido no seu sonho.
Mary e Rony viajaram para a França urgente, pois sua filha Sabrine havia entrado em trabalho de parto. Maby ficou triste por isso: ficaria com a governanta, a senhora Madeline, uma mulher muito cruel, Maby logo percebeu que ela não tinha ído com a sua cara.
Por um lado gostou de ficar só por uma semana, asssim teria mais tempo para dar uma de detetive e descobrir o mistério das três chaves.
Depois do almoço, ela disse pra Madeline:
-Senhora, vou para o meu quarto.
Madeline consetiu com a cabeça.
Na subida até o quarto, ouviu uma das filhas da empregada dizer:
-Que estranho aquele nosso sonho, dizia que faltava mais uma guardiã do jardim das três chaves e que ela iria aparecer de repente.
Mar disse:
-Que estranho! Mas vamos antes que Madeline nos pegue conversando.
Maby ficou espantada e perguntou-se:
-Como elas puderam ter ess mesmo sonho?
E resolveu que ia ficar de olho nas duas depois do jantar, para ver se ela siriam fazer algo em relação ao sonho.
Maby passou a tarde tranacada no quarto, pensando em tudo que estavaacontecendo. De repente ouviu passos no corredor, parecia alguém correndo. Levantou-se e foi a até a porta. Havia um mapar, parecia de um jardim.
-Quem deixou esse mapa aqui? Parece a planta de um jardim.
Já era noite quando Madeline veio chamá-la para o jantar.
Maby, na hora do jantar, estava com o pensamento longe, deixou toda comida no prato. Quando se deu por satisfeita subiu para o quarto.
Quando todos dormiam, resolveu investigar as meninas. Pé ante pé, descia as escadas, quando as duas meninas sairam correndo e entraram numa passagem secreta e Maby foi atrás. Lá era tudo estranho e ao mesmo tempo mágico. Era tudo de brilhantes, tinha muitos livros, entre eles, Mar e Mel liam um com um título muito estranho "A terceira Guadiã". Acabou derrubando uma vela, assustando as meninas.
-O que você está fazendo aqui? Peguntou Mar.
-Segui vocês. Replicou Maby.
-O que você quer aqui? Perguntou Mel.
-Ouvr a conversa de vocês em relação ao sonho, também tive o mesmo. E logo depois do almoço alguém colocou esse mapa no meu quarto.
-Por acaso esse mapa é a planta de um jardim? Perguntou Mel.
-Sim. Repsondeu Maby.
-Mar, ela só pode ser a terceria guardiã, porque, segundo o livro, ela iria chegar de repente, encontrar o mapa e a terceira chave.
-Eu? Guardiã? Posso saber de quê? Estranhou Maby.
-Segundo o livro, três mulheres foram guardiãs do Jardim das Três Chaves e em um sonho elas nos escolheu. Só faltava uma chave e uma guardiã, que era você. Teos que proteger para sempre esse jardim e manter segredo, pois lá dento está os sonhos e se alguém descobrir e pegar uma dessas chaves, além de nós três, ninguém na faze da terra nunca mais sonhará. Disse Mar.
De repente Maby percebeu que tinha algo em seu pescoço, era uma das chaves de brilhantes. Ela jurou manter segredo e nunca revelar a alguém esse mistério. As três seguirama s instruções do mapa e nunca mais ninguém soube de Maby, Mar e Mel.

(Dalila Lima)

O Mistério das três chaves - A semelhança

Se Maby chorasse cada vez que seu irmão Luninho ficasse de catapora enão pudesse viajar nas férias para casa de seus tios Mary e Rony, já tinha enchido o lago que há anos não enchia perto de sua casa.
Ao entrar no carro, que alevaria à casa dos tios, viu Luninho com o rosto colado no vidro da janela a chorar. Maby e Luninho já haviam planejado que os dias que passassem na casa dos tios seriam para ler os livros que sua mãe disse que tinha lá.
Maby gritou dentro do carro:
-Tchau, Luninho.
A resposta que veio foi um grande grito:
-Maby!
O carro se foi, levando a querida Maby, apesar dela estar triste porque seu irmão não podia ir. Mas já estava feliz por causa dos livros. O motorista percebeu uma lágrima dela cair no banco e perguntou:
-Tá tudo bem?
Ela respondeu com um "ok".
A viagem foi longa, mas chegaram na mansão dos tios que a esperavam animados. Tio Rony, como sempre, com a caneca de chocolate na mão. Maby desceu do carro e correu para abraçá-los. E perguntou:
-Tia, é verdade que aqui tem muitos livros?
Tia Mary respondeu:
-Muitos, querida.
Maby sorriu.
Eles entraram e Maby com um ar exclamativo diz:
-Uau, tia, que mansão!
-É toda sua. Respondeu tia Mary.
Sua tia mandou a filha da empregada, uma menina de treze anos, um ano mais velha que Maby, levá-la até seu quarto. Elas subiram a escada quando Maby percebeu um colar com as chaves de brilhantes no pescoço de Mar, a menina que a acompanhava. Na hora ela nada disse. Mas deposi que ficou sozinha no seu quarto, exclamou:
-Que estranho auquela menina ter a mesma chave que apareceu no meu sonho!
Na hora do jantar, estavam todos rindo e contando histórias, quando a filha da cozinheira, Mel, apareceu na sala trazendo um envelope para a senhorita Mary:
-Dona Mary, o carteiro trouxe isso para a senhora. Vem da França.
-Deve ser da minha filha Sabrine. Disse Mary.
-Calma, querida, não deve ser nada sério. Depois de jantar, você abre. Disse Rony.
Maby percebeu no pescoço da pequena Mel a mesma chave que viu com Mar e nos seus sonhos. Como sempre ficou copm caraminholas na cabeça.

(Dalila Lima)

Impossivel de esquecer

domingo, 29 de janeiro de 2012


Amigas
 Amigo é muito mais
Do que alguém pra conversar
Alguém pra abraçar

Amigo é uma bênção
Que vem do coração de Deus
Pra gente cuidar

É assim que você é pra mim
Como uma pérola
Que eu mergulhei pra encontrar

É assim que você é pra mim
Um tesouro, que pra sempre
Eu vou guardar

Amiga, eu nunca
Vou desistir de você
E Pela sua vida eu vou interceder
Mesmo que eu esteja longe
Meu amor vai te encontrar
Porque você:
É impossível te esquecer

Eu acredito em você
Eu acredito nos sonhos
De Deus pra tua vida, amiga      


Eu oro por você
Porque a tua vitória
Também é minha




(letra da música, impossivel de esquecer)
Fernanda brum e Eyshila
Meu imenso desejo como poetisa , é que as pessoas acreditem que o amor é eterno.Mesmo que seja enquanto dure.


(Dalila Lima)

Crônica da casa assassinada

Resumo do enredo





 Quando Nina, recém-casada com Valdo chega à chácara dos Meneses, vinda do Rio de Janeiro — depois de sucessivos adiamentos que levam seu marido a uma situação de desconfiança e ciúme — fica sabendo logo na primeira refeição com a família, da difícil situação econômica em que esta se encontra: Valdo a tinha enganado. Demétrio, talvez por alguma desforra de briga familiar ou simplesmente por inveja, faz questão de revelar a verdadeira situação econômica da família, em meio a áspero diálogo com seu irmão, chega inclusive a dizer que Valdo não tinha enviado o dinheiro que prometera a Nina para a viagem até a chácara porque não o possuía.

A vida monótona na chácara Meneses vai pouco a pouco desconsolando Nina, pouco acostumada a essa vida do campo. Depois de muito insistir com Valdo, passa a morar com ele no "pavilhão" que ficava afastado da casa onde moram os demais e, nesse ambiente, tem uma temporada feliz.

Entretanto, e aproveitando-se dessa situação, Nina pôde começar um romance oculto com o jardineiro Alberto, até que um dia foi surpreendida por Demétrio em atitude suspeita, apesar de não ser de todo conclusiva. Demétrio não deixa de fazer um escândalo de Nina, mesmo esperando o primeiro filho, decide abandonar a chácara e voltar para o Rio.

Por causa desse incidente, Valdo fica bastante desolado e tenta o suicídio. Nina, ao ver a reação do marido, como que movida de compaixão, volta atrás na sua decisão de partir. No entanto, esse sentimento dura pouco e, passado o primeiro momento, volta para o Rio.

As atitudes de Nina são sempre abusivamente falsas. Engana a todos defendendo seus interesses. Mente dizendo ser sincera. Estando já no Rio, chega a escrever a Valdo dizendo que apenas pensou remotamente no jardineiro, depois de ter negado tantas vezes qualquer envolvimento. A Ana, do mesmo modo, confessa abertamente ter-se apaixonado e relacionado com ele, com a finalidade exclusiva de fazê-la sofrer e escandalizá-la, desabafando todo ódio que sentia por ela.

Sua decisão definitiva de abandonar a chácara é tomada pelas revelações de Timóteo e Betty, a empregada, que tinham escutado a conversa entre Valdo e Demétrio, quando discutiam e decidiam mandar Nina embora.

Timóteo é um personagem totalmente esquisito;sempre trancado em seu quarto vestia-se com as roupas se sua mãe, mas chegou a ganhar a amizade de Nina.

Betty sempre muito fiel e prudente, é amiga e fiel servidora de todos e chega mesmo a ser conselheira apesar de não estar totalmente a par dos fatos.

Para Ana a partida de Nina representa um grande triunfo e alívio, pois não se pode conter na sua inveja e inferioridade e por outro lado (como só ao final do livro se revela), tinha-se apaixonado por Alberto exatamente quando descobre o romance deste com Nina e faz tudo por ganhar a preferência dele, do qual acaba por esperar um filho.

A sua vida com Demétrio era tediosa e o seu ciúme cresce dia a dia. Persegue Nina em suas saídas e encontros furtivos e chega mesmo a enfrentar-se com ela.

O que encobriu suas faltas foi a saída de Nina, pois aproveitando-se do conselho que o médico lhe dera: "já não anda bem de saúde", obtém permissão de viajar para o Rio e tentar convencer Nina a voltar, ou pelo menos trazer o filho do Valdo. Em virtude deste fato, oculta a sua gravidez e pode dar a luz a seu filho no Rio de Janeiro.

Quanto a Alberto, no dia em que soube da partida de Nina, a definitiva, suicidou-se. Um pouco antes, para agravar o seu estado emocional, tinha sido despedido por Demétrio, mas mesmo assim não fora embora. O Autor habilmente faz parecer pelo relato de Ana que Nina teria jogado um revólver pela janela propositalmente, o qual é apanhado pelo jardineiro que espreitava pelo jardim uma conversa de Nina e Valdo.

Ana ainda o vê agonizante, mas já não pode fazer mais nada. Antes riu porque suspeitava dessas conseqüências, mas apenas aguardou os acontecimentos.

Somente depois de quinze anos é que Nina volta a manifestar-se a Valdo. Pede-lhe dinheiro e depois diz que vai regressar à chácara, para o que é seu, principalmente seu filho, André.

Passou todo esse tempo, como antes de casar-se, protegida por um coronel amigo de seu pai, o qual a sustentava sem nada exigir.

Entretanto abandona o bom amigo e regressa à chácara, iniciando logo um estranho e apaixonado romance com seu aparente filho, André.

Ana logo desconfia e descobre a situação seguindo-os e no fundo procurando uma vingança contra Nina, por seu recalque e ciúme.

Nesse intermédio, tanto Ana quanto Valdo procuram o apoio do Pe. Justino — que lhes aconselha douta e praticamente, mas não obtém resultado satisfatório.

Valdo, pela atitude do filho, começa a desconfiar e tenta dialogar com Nina, a qual reage fulminantemente, surpreendida de que seu marido pudesse desconfiar da esposa e do próprio filho. Até que um dia Nina revela padecer uma doença e pede dinheiro para tratar-se no Rio. Parte no dia seguinte, depois da anuência de Valdo (que por sinal não acredita) e sem dizer nada a ninguém.

Durante 15 dias que passa no Rio, vai ao médico, examina-se e se comprova o estágio muito avançado da enfermidade e o pouco tempo de vida que terá. No último dia de Rio de Janeiro encontra-se com o coronel, dizendo que voltava para ficar e que era sincera com ele; no entanto, consegue fazer com que ele compre todo um guarda-roupa novo para si e desaparece sem nenhuma outra satisfação.

Regressa à chácara e pouco tempo depois tem que guardar o leito até o dia do seu falecimento.

Para André, a sua vida se transforma quando conhece Nins e a paixão por ela o cega totalmente. Vive como um adolescente apaixonado, sem perceber direitoAche os cursos e faculdades ideais para você. É fácil e rápido. a dimensão do seu pecado. Não entende muito o que ocorre e também não se esforça por fazê-lo, somente querendo dar vazão ao seu sentimento.

O último capítulo do livro "Pós-escrito numa carta do Pe. Justino", traz a grande revelação final. Ana luta contra a sua consciência. A sua maldade e frustração haviam sido demasiadamente grandes. Tinha ido morar no "Pavilhão" e estava moribunda, quando manda chamar o Pe. Justino. Queria dizer-lhe tudo a bem da verdade e que todos soubessem, André era seu filho natural e não de Nina e Valdo.

Entretanto o que mais lhe doía é que Nina devia sabê-lo (nunca teve certeza disto). Deu-se esta circunstância exatamente porque quando foi ao Rio buscar Nina, domente entrou em contacto com ela após o nascimento de André. Nina disse-lhe ter deixado o filho de Valdo no hospital e que não sabia mais dele, e aproveitando-se disso, Ana trouxe André à chácara como sendo o filho de Nina e Valdo. Na verdade, ela não tinha ido ao hospital buscá-lo, como dissera a Nina.

Assim como durante toda a sua vida, Ana morre sem esboçar arrependimento, mas apenas um remorso profundo por ter agido errado. O Pe. Justino não pode tentar mais nada apesar de compreender bem o estado daquela alma e da gravidade do seu pecado.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012



"A morte é apenas um sonho infinito enquanto dura".





                                                                                                                     (Dalila Lima)

Trecho do livro " O mundo de sofia"

A visão mitológica do mundo

Olá, Sofia! Temos muita coisa pela frente, por isso é bom começarmos logo.
Por filosofia entendemos uma forma completamente nova de pensar, surgida na Grécia por volta de 600 a.C. Antes disso, todas as perguntas dos homens haviam sido respondidas pelas diferentes religiões. Essas explicações religiosas tinham sido passadas de geração para geração através dos mitos.
Um mito é uma história de deuses e tem por objetivo explicar porque a vida é assim como é.
Ao longo dos milênios espalhou-se por todo o mundo uma diversificada gama de explicações mitológicas para as questões filosóficas. Os filósofos gregos tentaram provar que tais explicações não eram confiáveis.
A fim de entendermos o pensamento dos primeiros filósofos, precisamos primeiro entender o que significa ter uma visão mitológica do mundo. Vamos tomar por exemplo algumas concepções mitológicas aqui mesmo do Norte da Europa. Não há necessidade de ir muito longe para mostrar o que queremos.
Na certa você já ouviu falar de Tor e de seu martelo. Antes de o cristianismo chegar a Noruega, acreditava-se aqui no Norte que Tor cruzava os céus em uma carruagem puxada por dois bodes. E quando ele agitava seu martelo, produziam-se raios e trovões. A palavra “Trovão” — Thor-don em Norueguês — significa originariamente “O rugido de Tor“. Em sueco, a palavra para trovão é aska, na verdade as-aka — que significa a jornada dos deuses no céu.
Quandro troveja e relampeja, geralmente também chove. E a chuva era vital para os camponeses da era dos vikings. Assim, Tor era adorado como o deus da fertilidade.
A resposta mitológica à questão de saber porque chovia era, portanto, a de que Tor agitava seu martelo. E quando caía a chuva, as sementes germinavam e as plantas floresciam nos campos.
Não se entendia porque as plantas cresciam nos campos e como davam frutos. Mas os camponeses sabiam que isto tinha alguma coisa a ver com a chuva. Além disso, todos acreditavam que a chuva tinha algo a ver com Tor. E isto fazia dele um dos deuses mais importantes do Norte da Europa.

(Jostein Gaarder)

Trechos dos livros de Paulo Coelho

                                                      
"Nunca deixe de ter dúvidas. Quando as dúvidas param de existir, é porque você parou em sua caminhada. Então vem Deus e desmonta tudo porque é assim que Ele controla os seus eleitos; fazendo comq ue percorram sempre, por inteiro, o caminho que precisam percorrer. Ele nos obriga a andar quando paramos por quealquer razão - comodismo, preguiça, ou falsa sensação de que já sabemos o necessário."

Livro: "Brida"

"Faça a sua parte e não se preocupe cpm os outros. Acredite que Deus também fala com eles, e que eles estão tão empenhados quanto você em descobrir o sentido desta vida."

Livro: "Brida"

                                   

"Todas as batalhas na vida servem para nos ensinar alguma coisa - inclusive aquelas que perdemos. Quando você crescer, descobrirá que já defendeu mentiras, enganou a si mesmo, ou sofreu por bobagens. Se for um bom guerreiro, não se culpará por isto - mas tampouco deixará que seus erros se repitam."

Livro: "O Monte Cinco"

"Uma criança sempre pode ensinar três coisas a um adulto: a ficar contente sem motivo, a estar sempre ocupado com alguma coisa, a saber exigir - com toda força - aquilo que deseja."

Livro: "O Monte Cinco"





"Há dois legados duravéis que podemos transmitir a nossos filhos : Um, raizes; outro , asas."


(Hodding corter , jornalista americano)



Às vezes, é preciso ouvir a voz do coração para entender os nossos pensametos. (Dalila Lima)

Feliz natal!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Que nesta data linda, que é o natal você deixe a magia tomar conta de você e de sua fámilia...


Beijos

(Dalila Lima)

Video pra quem tem um coração, e um tumblr.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mil e um motivos pra gostar de voçê!

domingo, 4 de dezembro de 2011




Não sei por que mas tenho muitos motivos pra gostar de voçê...








(Dalila Lima)










á qualquer momento , não precisa de motivo...








(Dalila Lima)

domingo, 27 de novembro de 2011

" Não viva se lamentado , dizendo que se soubesse seria tudo diferente .Pois se você soubesse nada teria acontecido."










(Dalila Lima)

....

" A felicidade pode está em um simples rosto pintado de tinta"
" Em cada pingo de chuva"
" Em um vôÔ livre"
" No tão esperado beijo"






(Dalila Lima)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

OS melhores momentos da vida  são os que não percebemos...Pois só acreditamos no que vemos  ou podemos tocar , porém os melhores momentos da vida são os que sentimos!












(Dalila Lima)
" Acredite á vida não é só o que se dá mas também o que se deu".















                                                                                                                                          (Dalila Lima)
   Um dia faz muita diferênça nas nossas vidas. 
   Cada dia é a oportunidade para comtemplarmos a fé, esperânça, alegria etc... Para conquistarmos aquilo que não consseguimos ontem mas que podemos conquistar hoje .
O tempo muda e as pessoas a cada dia muda junto com ele, o tempo só não passa para os que amam e a cada dia devemos está preparados para cada mudança que ele faz .
 Se o dia de ontem foi triste hoje concerteza será diferente .Porém hoje estamos tão ocupados com os estudos, trabalho, livros e reuniões que não pessebemos o tempo passar e com isso ficamos para trás , e depois ainda culpamos o tempo dizendo que ele passa rápido demais, quando na verdade nós é que atropelamos o tempo.
O tempo não gasta nimguém, nós é que gastamos as coisas no tempo.





(Dalila Lima)

A fonte da juventude

segunda-feira, 14 de novembro de 2011



Será o amor a oculta fonte da juventude?
O amor não é só um sentimento puro. O amor muda completamente as pessoas. Não só por dentro, mas rejuvenesce.
Muitas vezes, desiludidos com a vida, ficamos isolados, nos sentido a pessoas mais infeliz da face da Terra, achando que nada será como antes. Que a vida não tem sentido e nos fixamos somente no trabalho. Ficamos com a aparência mais velha e triste.
De repente quando surge o sentimento mais puro que existe e que nos traz aquilo que um dia foi, tudo muda, a vida parece ser mais bela, e nós, mesmo tendo cinquenta anos parecemos ter trinta, pois quem sabe o amor não é a oculta fonte da juventude?
É o caso de Augusto Montenegro, do romance Danuta, escrito por Rodolfo Lima Martensen. Augusto a vida inteira desiludido, já com cinquenta e dois anos de idade, quando encontra Danuta, apaixona-se e fica aparentando ter trinta anos.
O amor com certeza move céus e terras e faz a gente acreditar que não existe o impossível e que a vida é e sempre foi uma criança feliz soltando pipa, pois quando amamos, despertamos a criança que sempre existiu dentro de nós.


(Dalila Lima)

Sonho e desilusão

terça-feira, 8 de novembro de 2011


Tive uma desilusão .
Pensei em desistir dos meus sonhos,
mas vi que não vale apena

Parei de acreditar nos meus , sonhos que tenho
de mudar o mundo.
Pensei que não poderia ajudar todo mundo...
desistir antes era uma palavra que não existia no meu vocabulário,
agora vive ao meu lado

Pensei que minha vida tinha acabado
por ter me despedido de um grande amor.



                                                                     
                                                                                                                                    (Dalila Lima)






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